quinta-feira, 2 de julho de 2009

Corcovaël - Anjo do Oitavo Dia à venda na Estante Virtual



Corcovaël - Anjo do Oitavo Dia , de Henry Le Bal, já está à venda no site Estante Virtual. Para adquirir o seu (vendas apenas para o Brasil), coloque no mecanismo de busca o nome do livro, do autor ou se preferir, vá direto ao link:

http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/info.cgi?livro=8431450&p=1


domingo, 28 de junho de 2009

Leitura da Peça











Leitura da Peça









segunda-feira, 22 de junho de 2009

Noite de Autógrafos / Vernissage Corcovaël









As fotografias e os autores


Caroline Valansi, Daniel Gafanhoto, Karine Menezes e Henri Le Bal.


Trabalho de Caroline Valansi.


Fotos de Daniel Gafanhoto.


Obra de Karine Menezes.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Fotos do evento







quinta-feira, 18 de junho de 2009

Noite de autógrafos Rio de Janeiro

Dramaturgia

A responsável pela leitura de Corcovaël, dramaturgia e direção de atores, é a carioca Luciana Guerra Malta.



Jornalista e tradutora, além de dramaturga e roteirista, ela mora no Rio de Janeiro. Em 1997, publicou a novela de ficção científica “A Fronteira”. A partir de 1998, dedicou-se ao jornalismo eletrônico, na qualidade de criadora de sites de conteúdo, redatora e webmaster. De 1999 a 2002 foi diretora do portal Mulher de 30, vinculado à Wella Cosméticos. A partir de 2003 dedicou-se à tradução, à redação e à revisão de textos, funções que continua a exercer. Iniciou-se na dramaturgia no princípio de 2004. Desde então, houve diversas leituras dramatizadas de suas peças, em locais como: Livraria Letras e Expressões, Armazém Digital do Leblon e Casa da Gávea, com a participação de conceituados artistas, dentre eles: Alexandre Borges, Betty Goffman, Pedro Garcia Netto, Amélia Bittencourt, Elisabeth Gasper, Tessy Callado, Aracy Cardoso, Débora Lamm e Roberto Lobo. Em 2007, Luciana roteirizou, produziu e dirigiu o curta-metragem “O Monstro”, estrelado por Débora Lamm e André Stock, filme selecionado para o 1° Los Angeles Brazilian Film Festival, dentre outros festivais de cinema e vídeo. Em 2008, teve seu monólogo “A Verdade de M”, estrelado por Marília Martins, encenado no Teatro Miguel Falabella.

Os fotógrafos

Caroline Valansi

Daniel Gafanhoto

Karine Menezes

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Agenda de atividades


Para marcar o primeiro lançamento do escritor Henry Le Bal em português, nós da Doca (que agora estréia como "editora") decidimos ir além da literatura - e do Teatro, já que o texto é também uma peça - e desenvolver atividades paralelas que tivessem "Corcovaël" como ponto de partida.

Assim, da tarde de autógrafos com a presença do autor (que chega amanhã da França), haverá uma exposição de fotos inspiradas na obra, assim como uma leitura dramatizada do livro, com dois atores.

As datas confirmadas:

13/06 (Sábado) na Casa Galeria em Paraty
Noite de autógrafos e vernissage da exposição de fotos
R. da Matriz 20, Centro Histórico

18/06 (Quinta) na Galeria Toulouse no Shopping da Gávea
Noite de autógrafos e vernissage da exposição de fotos
R. Marques de São Vicente, 52 - lj 350, Gávea

20/06 (Sábado) na Galeria Toulouse no Shopping da Gávea
Leitura dramatizada da peça. Entrada franca.
R. Marques de São Vicente, 52 - lj 350, Gávea

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Leitura Dramatizada

Meu nome é Luciana. Com muita honra, aceitei o convite da Dodô (Dominique) para dirigir uma leitura dramatizada de trechos de Corcovael no dia do lançamento do livro.
Já me reuni duas vezes com os atores e vou me reunir mais uma vez perto da data. Escolhi um repertório de música clássica, combinei um figurino com os atores. Acho que a leitura vai ser interessante, agradável. Espero transmitir aos espectadores a poesia presente na obra de Le Bal.
Enfim, acho que o evento vai ser bem legal. Tem tudo para ser.
Um grande abraço,
Luciana Guerra Malta

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sobre o autor: Henry Le Bal



Henry Le Bal é escritor, poeta e dramaturgo. Nascido em 1959 em Boulogne-Billancourt, ele divide seu tempo entre a cidade de Quimper, onde mora e trabalha; o Rio de Janeiro que ama; e Beirute, onde seus espetáculos são encenados desde 2002. Ele é autor de seis compilações de poesias, quatro peças de teatro, três romances, e dois livros de arte.

Quando era aluno-oficial da Marinha, descobre um artigo sobre a teoria das cores que o faz escolher, definitivamente, o caminho das letras. Le Bal começa a estudar Filosofia na Faculdade de Reims, e em seguida Teologia Católica em Strasbourg. Seus trabalhos universitários o levam a explorar os fundamentos teológicos da beleza.

Aos 29 anos, publica seu primeiro texto de teatro, “La Fête”. Em 1993 é a vez de “Sitio”, sua segunda peça. Seu processo criativo começa então a alternar a criação de espetáculos com literatura. Neste período, muitas outras obras são publicadas, principalmente textos poéticos. O diálogo permanente do trabalho de cena com sua escrita leva seus espetáculos a serem exibidos em diferentes continentes, em diversas línguas.

No ano 2000, “Le Doigt de Dieu”, seu primeiro romance, é publicado e marca uma nova etapa da sua carreira. Um segundo livro “Le Janvier Du Monde” (2006, Éditions L´Age D´Homme) alterna diversos estilos literários: prosa, poesia e teatro.
Corcovaël é uma adaptação para os palcos do diálogo final deste segundo romance. Trata-se de uma peça em dois atos, que conta o encontro de Jude, um escritor, e o anjo do oitavo dia da criação do mundo, no Rio de Janeiro, em Paquetá, pequena ilha da Baía de Guanabara.

O terceiro romance de Le Bal, “La Porte” (2008, Éditions L´Age D´Homme) também termina com uma peça, “Une heure e quart” e encerrada uma sofisticada trilogia inspirada no Brasil.

Sentado no meu pequeno banco de pedra, na beira da praia de Catimbau, eu olho, todas as manhãs na mesma hora, o Dedo de Deus, a montanha no fundo da Guanabara, baía do Rio. Eu estava em Paquetá, minha ilha, meu paraíso na terra, que fica numa baía poluída como uma imagem do inferno. Paquetá, a ilha cercada pela baía do Rio.

Sentado no meu pequeno banco de pedra, eu olhava os detritos largados na praia. E eu vi as palavras. Em todas essas palavras, entre nós e a montanha que chamamos de "Dedo de Deus". Eu olhava a montanha sem baixar meu olhar para a água da Guanabara e tudo era beleza. Se eu baixasse meus olhos, a vista das palavras ao conduzir lágrimas.

Então, eu fechei os olhos por um longo tempo, sentado no meu banco. E também verdade que ouvimos um grande pássaro, com uma de suas asas batendo, eu ouvi Corcovaël. Corcovaël, o anjo da Guanabara, a baía do Rio, rio de janeiro, o Rio de Janeiro.

E o anjo disse-me, escuta.

E também verdade que eu ouvi os olhos fechados, a ilha na baía do Rio, batendo suas asas, aqui está o que ele me disse. (Henry Le Bal)
 
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